Saturday, June 13, 2009

Dor.

Não procuro a estabilidade. Porque já cheguei a conclusão que nunca a vou ter. Eu consegui amar tanto e agora parece que não resta nada. Só pó... E passado. Não há compreensão, não há paciência, não há entendimento. Na verdade não há mais nada a minha volta e ainda tento acreditar que sim, que há. Mas alguém está para se preocupar? Cada um está demasiado concentrado no seu pequeno mundo, que é tudo aquilo que tem. Uma insignificância com um valor incalculável. Eu não soube medir as consequências. Não soube medir o que isto ia implicar. E agora não há nada a fazer, porque o fiz sem saber no que me estava a meter. Parece que todos os dias, o ódio cresce. Do teu lado. No meu tenta reinar a paz quando o teu nome é escrito. Mas tu não a deixas dominar. Depressa Vens para tudo destruir. Ainda me pergunto o que é queres afinal. Se é destruir-me a vida ou envenena-la aos poucos chegando a um pouco em que sabes que já não posso continuar. Terei de ficar presa para sempre? Eu não posso fazer nada. Posso respirar? Há coisas que nem sequer sabes. Não as posso contar. E antes podia. Agora já não. Agora já não há nada, não restou nada. Tu fechas-te-me a chave. As pessoas hoje em dia já não se movem sem terem algo em mente anteriormente. Nem eu. Mas não obtenho nada apartir daí. Nada. Não há respeito. Não há amor. Não há absolutamente nada. E nestas alturas ainda acredito que sim, pergunto-me de onde vem esta esperança que se torna cada vez mais ridícula. Saberei algum dia agarrar no mundo e levanta-lo sob a minha cabeça? Porque até hoje ele tem estado por cima de mim, nas minhas costas. É esse o peso que tenho vindo a carregar. E cada vez... Dói mais.

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