Friday, July 3, 2009
Desgosto.
A luta a que uns se sujeitam de dia para dia, quando parece não haver mais sol sendo o céu feito de pedaços de tristeza que nos embalam todas as noites. O frio não deixa ninguém dormir, nem a minha alma irá descansar hoje. Talvez amanhã. Agora que nada está bem, aparentemente calculavel aos olhos humanos. Quem podia adivinhar? Quem nos quis traçar o caminho? Fui capaz de sorrir com ele traçado, sorriso na face, sonhando em vida. Quando a primeira lágrima caiu, quando acordei, afinal nada era como parecia ser. Porque de facto, nada e eterno. Nada fica para sempre como me disseram, uma vez. O sono não vem, a dor torna-se física, o sossego está longe. Queria eu amar, queria eu ser capaz. Mas não amei, o amar que tinha para dar não foi aceite como devia ter sido, o que dei não foi de facto, amor. Podia ter sido tão mais. Resta olhar para trás e ver que nada sobrou, nem um último sorriso sincero. Parece que ainda não foi desta que consegui aprender alguma coisa.
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