Friday, May 28, 2010

Weakness

Um.. Soube. Dois.. Vi. Três.. Senti. Quatro.. Li. Cinco.. Ah. Mais tarde ou mais cedo, acabaria por perder. Não sei ao certo o que, não sei ao certo quem, nem mesmo o porque. Algo que era meu, algo com o qual vivi, meses, ou anos. Perdeu-se. Num vazio tão grande... No entanto, não sei sequer se o cheguei a ter. As memórias são constantes, também os sentimentos são sucessivos. O controlo não é muito sendo que aquilo que se quer, nem sempre se alcança. Quis correr mundo, quis escutar alguém que nunca tinha ouvido, quis viver ilusões, quis ter fantasias, quis levar a energia ao limite... Terá válido a pena? Magoou? Consegues ouvir-me? Consegues sentir-me? Consegues viver aquilo que vivi? Consegues tu... Ver-me? Ou olhar por mim? Dei tantas voltas... Perdi tanta coisa... Olhar para as sobras, para os restos, ver cinzas. Das quais se pode retirar algo novo. Não lágrimas, não suspiros, não tristezas, mágoas. Algo mais, algo mais.
Qual a falta? Sinto a falta dessas palavras, sinto a falta de o sentir comigo, não apenas perto de mim. Aqui. Aqui comigo, aqui e ali, sempre. Ser traída pelas costas, ver toneladas de memórias atiradas ao mar com vergonha de serem lembradas. É parar. É parando que talvez se encontre o caminho. Se é que este alguma vez foi traçado para que o encontrasse. A dor chega a ser física, quantas mais vezes já o disse. É a última vez... A última. Não é uma despedida. Foi o fim, sem que o fosse preciso anunciar. Um dia, quem sabe, um dia seja possível um beijo infinito que nos una para sempre. Um rasto de luz que segui, procurando um fim, que nunca encontraria. Só hoje cheguei a essa conclusão, porque? Provavelmente já tinha chegado ontem. Não quis dar atenção, não quis dar a devida importância, porque talvez nem a tivesse.
Passo a passo, sinal a sinal, deparei-me com a marca, com parte da consciência morta. É a verdade... E eu estive lá. Fui eu. Fui eu. Não digo a culpada, mas também a culpa tomou conta de mim. É fácil mostrar o quão fácilmente tudo isto acontece. Anos. Traição. Uma vida. Um segundo. Tudo. Nada. Antagonismos que conseguiram encher um caminho de mágoas, um caminho de cansaço. Fui eu que soube, tal como fui eu que tudo vi. Fui eu que senti, fui eu que li. Será finalmente?

Sunday, May 9, 2010

Embassy Gardens & St. James