A jornada desenvolve-se pelo céu: poeta é quem a desvenda.
Alguém pede o adeus, alguém divaga pelo oceano que nos faz sentir humanos. A
tristeza, poço sem fim, na qual se vê o movimento dos olhos. Há tanto tempo nos
meses, rendidos aqueles entre horas de perdão. Pedem por mais. Pedem aconchego.
Salvo tantos outros que nem uma palavra ousam dizer. Deveria a morte levar-nos
agora? Porque deixámos de provar os nossos erros? A odisseia que vives começa
na dúvida do teu ser, onde desde logo acabaste por virar as costas, imundo em
vergonha. Cantas por um desfecho que não terás. Rezas por um futuro que não te
aguarda. Pecas porque consomes a doença do vício que teimas em não largar. São
escolhas. São rumos. São aquelas forças que disseste derrubar. E aqui não há
mais nada.
Nem por dizer, nem para dizer.
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