E depois penso e repenso como é que sou capaz de sentir
apenas de forma emotiva e caótica em vez de olhar a alma e deixar que se
expanda e flutue. O mal é tanto, cega todos os caminhos e todas as
manifestações divinas. Desde amor a carinho, tudo desaparece e bloqueia,
predomina o mau estar, o vazio e a perdição. Pelo meio de nada, onde não se vêem
luzes.
É então que me apercebo que fala o ego e a personalidade
gasta de nódoas impotentes. Cansada do estofo mental e aí, respondo em emoções
destruídas, densas. Não me permitindo agir, até mesmo quando a vontade é
imensa. Assusta-me, ora porque posso vir a perder tudo num único momento.
Aquilo que planeei para uma vida. Assusta-me o álcool, o descontrolo. Tão só
perder a consciência.
Sinto-me actualmente desdobrada, em dúvidas e em sonhos,
questiono a realidade e até as mentiras. Adoraria poder ajudar os outros,
ajudar-me a mim mesma. Amava poder amar os outros, e amar-me a mim por inteiro.
É assim, e para o que viemos.
Ao expoente, desejar aquilo que amo. E o mais incrível?
Talvez não tenha a certeza que consigo. Mas tenho a certeza que ao tentar intensamente
e insistir persistentemente, mais do que certo é, que ficamos mais próximos.
Já
não faço promessas, crio elos.
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