É sentir o pulsar do mundo no próprio corpo. Como se cada
onda sonora fosse visível e palpitasse ao longo da pele. Ser parte integrante
daquilo que é um todo. Sentir como se fosse. Ser como quem sente. Voar pelos
horizontes desenhados sem que haja cansaço. Correr milénios de história em
pensamento. Uma mente que viaja à velocidade do tempo. Ouvem-se as batidas do
coração da vida juntamente com a leveza da alma.
Dar e receber, receber e dar. Saber que o Universo não é um
apenas. Saber e estar consciente de que o infinito somos nós. E nós somos o
infinito. E a eternidade aqui nos bate à porta todos os dias. A última chamada.
A última madrugada. A última noite. Não percamos o fio. Se não há fim quem
procura inicio? Deixa-te ir. Até onde haverá vontade? Deixa-te ir. Defines
prioridades ou escolhas? Deixa-te ir. Perdes-te no tempo? Deixa-te ir. Apenas o
Divino semeia o Destino.
Já se tocou por muito mais. Adormecem os que restam como se
agora acordassem. O plano daqueles que vagueiam começa hoje. Perspectivar foi
passado. Agir é presente. Pregas a fundo, a batida voltou á Terra. Vives,
pensas e sentes.
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