Medo do quê, exactamente? Temos medo daquilo que do lugar não sai mas que se reflecte como ameaça?
Tenham medo da raiva, da fobia, da impotência e da inutilidade. Do fiasco, do medíocre, da arrogância e da ignorância. Medo de não saber perdoar, de não saber ouvir, de não compreender, de não ceder, de não duvidar. Espero que assim consigas ser mais perspicaz.
O maior obstáculo é feito daquilo com que somos feitos. Condena a visão reduzida e o egocentrismo, rejeita as tuas crenças inflexíveis e afasta o sono sobre os problemas.
Temos de seguir mais além, dar a mão até àquele que nunca nos interessou. Ser sábio é saber agir em todas as circunstâncias, é saber silenciar-se aquando o instinto pressiona. Não é controlar o mundo nem o que paira em redor, é aceitar e usufruir da permanente conexão que a alma tem com o ambiente. E todos acham que a vida é o que dela quisermos fazer. Em parte, sim. Noutro sentido, embora o percurso venha muito de trás, o agora é único e não é unânime que a memória e a curiosidade nos levem até parte da vastidão do nosso registo. Pelo que, podemos dizer que o exterior reflecte o nosso interior. No entanto, não dar como garantidas as coisas das quais nem sequer temos ideia.
Descomplicando, hoje, agora, somente tu, optas por esquecer o que nem sequer te lembraste. Então pára e pensa pelo melhor, faz o melhor no melhor. Cede, ouve, respeita, aceita, e assim chegarás à entrega total ao universo que te rodeia.
Estou cheia de ideias e de sonhos, a Terra vibra com questões e emoções, sente-se o abraço natural do que nos rodeia.
Thursday, May 22, 2014
Wednesday, May 21, 2014
Agora
Onde errei?
Questiono o preço que tenho de pagar por ser como sou
enquanto aqui estiver, e não obtenho resposta. Não sei se me falta no que
pensar ou se há ausência no que confiar. Sei que já chega de barulho e de
confusão, bastam as dúvidas que tenho na mão. Passaram as expectativas,
passaram as ilusões e a vontade que antes era tão determinada. Não sei ao que
me agarrar, procuro desesperadamente respostas para o que deva fazer, de onde
deva sair, como me encontrar e saber afinal de contas quem sou e como continuar
a perseguir os meus sonhos, pois até esses desconheço o paradeiro. Abanam aos
poucos os pilares e sei que vou ficar sozinha. No meio de tanto, acaba por ser
pouco ou até relativamente quase nada.
Eu não sei se gosto de ti ou da fantasia que criei à nossa
volta, embora tenha momentos em que sei que te amo mais do que tudo no
universo, e outros em que nem sequer te amo, e não sei onde estou. Sei que
estou doente, sei que estes pensamentos não me pertencem, sei que preciso de
ajuda, sei que não quero isto porque se assim for, então o caminho não é por
cá.
Por último, volto a dormir. Como se nada fosse. Repito o
gesto de um "até amanhã" que o dia vem como novo, trazendo tudo o que
o presente que hoje nos deu acumulou do passado. É como que fingir o
"vamos lá". E vamos... Pois vamos. Finjo que durmo, finjo que
descanso. E tudo estaria bem, quem sabe, um dia mais tarde. Porque agora a
história volta a ser a mesma, num registo mais agravado que ocorre pelos meses
que por mim têm passado. Meses esses que me fizeram perder o rumo e nem me
consigo lembrar de metade, como se de um filme desinteressante se tratasse.
Pedia por desejos e estupidez, pedia por quereres e insensatez. Acho que pedir
vida teria sido mais útil e necessário. Preciso de me curar e em seguida, de me
encontrar. Ninguém merece dias como se de guerras se tratassem.
Quase estoirei com a minha mente, hoje não penso e apenas
reajo. Dei-me mal com o risco, devia tê-lo calculado. Assento os pés na Terra e
sinto que não pertenço aqui. É o que mais peço: ajudar e ser ajudada; amar e
ser amada; ser consciente e ser saudável. Que a Fortuna encaminhe os mares, e
que consiga domar os ventos para o Norte da evolução. Sei que não pode intervir
no percurso de cada um, sei que vou ter de esperar. E aguentar. E experienciar.
E levar com mais, sim. Sei disso, a guerra já vai forte mas a batalha parece de
início. O quanto me custa, o quanto já passei. Peço perdão do mais fundo, pelos
erros e pelas falhas. Um mundo novo, renascer.
Que dor de cabeça.
Saturday, May 10, 2014
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